terça-feira, 27 de março de 2018

17 mil milhões de euros



Pergunta-se: se não tivesse existido essa despesa "extra", pagar-se-ia a pensionistas e funcionários aquilo que lhes é devido?

Não, o argumento da crise, do não há dinheiro, do não chega para tudo ou do não chega para todos, continuaria a fazer parte do discurso dos ministros, dos seus comandantes e dos seus serviçais! 

Não, não nos comam por parvos, o desaparecimento de dinheiro da banca, a injeção de dinheiro nos bancos, a cumplicidade dos governantes com a cultura da crise,  a intocabilidade do sistema financeiro, são o combustível dum sistema-monstro que tem um nome, goste-se ou não: capitalismo!

Não, não nos chamem colaboradores! Somos trabalhadores de bancos, de empresas, do estado, produzimos a riqueza, temos cabeça, boca e membros, construímos o país. 

Não, nós já percebemos: para o povo nunca há dinheiro, para os banqueiros arranja-se sempre!

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